FML2002

O blog dos Quartanistas da Faculdade de Medicina de Lisboa

terça-feira, julho 12, 2005

Livros

Compreendo perfeitamente que, neste momento, os livros que mais lemos são os referentes à faculdade, e não outros, mas queria perguntar a todos (os interessados) que livros já leram que tenham valido realmente a pena, que considerem imperdíveis...
Quaisquer tentativas anteriores, neste blog, para discutir o que quer que seja que não ponha o pessoal de esquerda, de um lado, e os de direita ou indefinidos ou apolíticos mas anti-esquerda do outro a discutirem ideias tem resultado invariavelmente em "0 comments", mas vou arriscar de qualquer forma!
Da minha parte, posso deixar a sugestão de 2 livros: "Murphy", de Samuel Beckett; "O Evangelho segundo Jesus Cristo", de José Saramago.
Abraço a todos

4 Comments:

At 1:13 da tarde, Blogger Manuel Neves said...

É muito dificil escolher "o livro da minha vida", mas assim de repente (correndo o risco de me esquecer de muitos bons e me vir a martirizar por isso) refiro estes:
"Por quem os sinos dobram" e "Fiesta" (uma tradução incompreensível do título original: "The Sun also Rises" )- Hemingway (pelo simples prazer de ler Hemingway)
"1984" - George Orwell, um livro assustador...
"Se numa noite de Inverno um viajante" - Italo Calvino (grazie Hugo pelo conselho de leitura), um livro sobre o prazer de ler.
"Os Maias", livro da minha adolescência, incrivelmente bem escrito.
Ultimamente tenho-me rendido à poesia do Al Berto e é impossível não referir Pessoa (além do Livro do Desassossego aconselho vivamente que tentem arranjar umas cartas que ele escreveu de uns heterónimos para outros...É tripante.)

Óptimo post Santos! Participem!

 
At 5:58 da tarde, Blogger Luís said...

Definitivamente... "Por quem os sinos dobram". Concordo absolutamente, Manel!

Outras sugestões, "A Bíblia de Néon" e "Uma Conspiração de Estúpidos", as duas únicas obras de John Kennedy Toole, um escritor que se suicidou antes de ser premiado com o Pulitzer.

"As Horas" e "Uma Casa No Fim do Mundo", de Michael Cunningham (não aceitem o último como sugestão, ainda o estou a ler. Não me responsabilizo por um final decepcionante...)

 
At 9:49 da tarde, Blogger Hugo Bastos said...

Hmmm livros... Têm tanto poder sobre as minhas terminações nervosas que alguns me dão arrepios na espinha só pelo seu cheiro.

O que é certo é que andei sempre rodeado por eles desde que aprendi a perceber as letrinhas (a príncipio eram mais letronas, daqueles livros infantis à prova de tudo) que os compunham.
Por acaso tenho um fascínio especial por um ou dois livros infantis, que li por volta dos 10 e reli por volta dos 18, surpreendido com tudo aquilo que julgara inocente e colorido se me revelar agora metafórico e algo louco. Desde então tenho algum receio em oferecer livros infantis a miudos: se já viram a edição do pinóquio ilustrada pela Paula Rego, ou leram algum livro infantil do Gabriel Garcia Marquez sabem do que falo. Bom, tudo isto para falar do prinicipezinho e da alice, dois miúdos simpáticos que foram parar a lugares algo estranhos...

Depois tenho alguns autores que me dizem muito... Gabriel Garcia Marquez (um universo mágico), Saramago (nunca leio só um, é completamente viciante quando se entra naquele ritmo...), Camus (claro... a adolescência existencialista foi uma maravilha :) lol)...

Um poeta ou dois... Vá dois, portugueses e dois estrangeiros... Hmmm acho que não consigo... Bem, fazemos assim, digo todos os nomes que me passarem pela cabeça no próximo minuto... a contar a partir dagora: pessoa, al berto, adolfo luxuria canibal, rui belo, cesariny, allen ginsberg, w.b.yeats, kavafis... Pii acabou o tempo.

Mas olhem, o livro da minha vida é O Manifesto Comunista.

 
At 5:12 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Referiram bons livros por aqui. Curiosamente, falaram no "1984" e no "Admirável Mundo Novo" que, de certa forma, se complentam. Já falaram de García Marquéz, mas não posso deixar de referir a sua obra prima, um dos melhores livros que já li: "Cem Anos de Solidão". Aconselho vivamente! Outros livros que gostei bastante: "A Insustentável Leveza do Ser" de Milan Kundera, "Jane Eyre" de Charlotte Brontë (os clássicos valem a pena). Mudando para uma vertente mais lusófona, porque não o "Fazes-me falta" de Inês Pedrosa? "Os Maias" continua a ser um dos meus livros preferidos, boa sugestão Manel!
kafka e Hemingway já não são autores que goste particularmente...

 

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