FML2002

O blog dos Quartanistas da Faculdade de Medicina de Lisboa

quinta-feira, julho 07, 2005

Londres ou O Reflexo do Mundo

Em Londres vivem-se os mais contrastantes sentimentos, passou-se da alegria contagiante de receber os Jogos Olímpicos de 2012 há profunda tristeza e rancor de sofrer um ataque terrorista.
Ouvi na Skynews questionarem-se se a decisão tomada de Londres albergar os Jogos estaria por detrás dos atentados! Ouvi também quem coloca-se a hipótese de ser um atentado dos grupos anti-globalização e finalmente ouvi o que parece ser o mais lógico, um ataque da Al Qaeda(já confirmado agora que escrevo o post); enfim as políticas externas do Reino Unido já faziam prever que tal acontecesse, era uma questão de quando!
Depois de terem encontrado mil e uma justificações para o 9/11 e para o ataque em 9/3 em Madrid (temporais) agora não segue uma lógica temporal; mais alvos parecem existir, o terrorismo encontra-se camuflado, bem implantado entre nós, sempre à espera de atacar; tudo é excelentemente bem pensado, timings perfeitos, alvos mais fáceis e que nada têm a ver com o nascer destes grupos. Tão cedo não deixarão de existir! Enquanto os governantes do mundo continuem com as suas políticas. Tudo o que escrevo acaba muito incompleto, são tantas as razões para o terrorismo existir como são mais ainda as que encontro para ele não existir! Esta forma de luta não nos levará a lado nenhum, que culpa têm os civis em Londres, Madrid e Nova Iorque? Têm a mesma que têm os civis no Iraque e Afganistão! Têm a culpa de ter líderes como o Bush e o Sadam Hussein, como o Blair e o Bin Laden, tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais!
Aproveito também para falar noutra forma de terrorismo, aquele que mata silenciosamente a cada 3 segundos, a indiferença, a indiferença e a apatia que se viveu durante 20 anos em relação a um continente, África! Imaginem a quantidade de inocentes que morreram neste período, a pobreza extrema que se vive é o resultado de anos de políticas erradas, de governos ditatoriais, embargos, etc...
Com a reunião do G8 espera-se, ajuda para África, mas África precisa de muita ajuda, não só a nível financeiro, não serve de nada investir, se este investimento for desviado, não vale a pena investir se não se der continuidade ao investimento, se não se educar as pessoas entre muitas outras coisas!
Vamos esperar (de uma forma activa) ajudando no que estiver ao nosso alcance e ver o que sairá da reunião, que medidas, que intenções...
Tanto para mudar...

15 Comments:

At 6:57 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Reacções aos atentados

Várias personalidades da política portuguesa já reagiram aos atentados terroristas levados a cabo em Londres por fundamentalistas islâmicos. Eis as principais opiniões.


JORGE SAMPAIO: Nesta altura difícil, gostaria de deixar a todos o apelo da tolerância. Há que ser tolerante. Gostaria de apelar às mães que perderam filhos neste sangrento atentado que sejam tolerantes e que não tenham opiniões negativas sobre os fundamentalistas islâmicos. Isso é xenofobia, e xenofobia é algo que não podemos tolerar. Não podemos tolerar a intolerância. Contactei hoje mesmo o embaixador da Arábia Saudita no sentido de pedir autorização para visitar o bairro islâmico do norte de Londres de onde são provenientes os terroristas. É nestas alturas que devemos mostrar solidariedade e mostrar as nossas lealdades.


ANTÓNIO VITORINO: Certamente que a propósito dos atentados de Madrid todos me ouviram dizer que a culpa do terrorismo era da pobreza extrema em que vivem os terroristas. Pois bem, reconheci que essa era uma desculpa esfarrapada e agora defendo que a culpa do terrorismo é da falta de democracia nos países Árabes. Temos que apoiar financeiramente os países produtores de petróleo e pressioná-los para que se tornem democráticos. A partir dessa altura, os muçulmanos que vivem em território Britânico deixarão de ser terroristas. A nossa grande arma contra os terroristas é a nossa superioridade moral. É com a superioridade moral que os vamos vencer. Há a não esquecer a importância da entrada da Turquia na União Europeia. Com os terroristas a entrar livremente pela Turquia e circular à vontade pela União Europeia, sentir-se-ão menos oprimidos e deixarão de cometer atentados.

PADRE VAZ PINTO: Os terroristas não eram Árabes mas sim Ingleses. A maior parte deles nasceram em Inglaterra, tinham passaporte Inglês e nunca estiveram num país Árabe. Isto prova que a maioria dos actos terroristas cometidos em Inglaterra são Ingleses e não Árabes. O ACIME já publicou uma brochura a explicar que o terrorismo Islâmico não tem nada que ver com o mundo Islâmico. O terrorismo é causado apenas pelo facto dos terroristas não se sentirem integrados e é por isso que eu defendo a abertura das fronteiras à imigração de mais terroristas, por forma a que estes se possam sentir em casa em solo Europeu.


MÁRIO SOARES: Os ataques terroristas ocorrem porque os políticos ocidentais tomam as decisões que eles acham mais correctas e não as que os terroristas acham correctas. A solução para o problema do terrorismo é deixar que sejam os terroristas a conduzir a nossa política internacional. Os terroristas vivem em ghetos e é por isso que cometem atentados, e quem não perceber isto não percebe nada.


ANA DRAGO: Não há a certeza que tenham ocorrido atentados terroristas em Londres. O jornalista Louis Osoir, membro do British Communist Party e editor entretanto despedido do Komune Kapital, afirmou em edital que não houve nenhum atentado porque quem acredita que houve atentados é racista. Ele próprio afirma ter sido racista quando viu as imagens pela primeira vez, pois nessa altura até ele próprio acreditou. Diane Adringue, jornalista e candidata do Left Block à câmara de Londres, mostrou um vídeo no qual se podem ver as pessoas fazer compras calmamente na Oxford Street às 8.30 da manhã. Não houve atentados. E quem relacionar o terrorismo Islâmico com o mundo Islâmico é demagogo e populista. Não houve atentados. Não houve atentados. Houve talvez umas pequenas explosões.


FRANCISCO LOUÇÃ: A culpa de tudo isto é do imperialismo Norte Americano, esses capitalistas. Os povos Árabes são oprimidos e forçados a cometer atentados terroristas. Não podem fazer mais nada, não têm outras opções, têm que fazer ataques terroristas. A nossa simpatia está com a Al Qaeda.

 
At 9:15 da tarde, Blogger Luís said...

:)

Desta vez a Ana Drago não pode vir para aí dizer que não houve atentados, porque passou a comentadora da SIC e relatou o que se passou perto do hotel onde estava. É claro que, no dia seguinte, já não tinha visto nada, como veio depois dizer. Deve ter sido por isso que desde então ninguém mais voltou a pedir-lhe para abrir a boca na televisão portuguesa.

 
At 11:18 da tarde, Blogger Hugo Bastos said...

Mais um exercício de especulação a aparecer neste blog. De novo anónimo. Teremos de volta o nosso colega rui?

O que é certo é que não é preciso inventar absolutamente nada acerca do que todos os líderes dos países presentes na cimeira do G8 disseram, após os atentados, para os expôr ao ridículo e para mostrar o que é Hipocrisia:

Silvio Berlusconi: "Enquanto se reunem aqui os países mais importantes do mundo..." Obviamente, sobre o olhar do senhor berlusconi, aos 8 países reunidos na Escócia já não serve o título de mais industrializados, são mesmo os melhores. O resto é merda...

Blair: "Não escondemos as divergências do passado (referindo-se aos problemas com a não assinatura americana do tratado de Quioto), mas nesta cimeira conseguimos avançar um passo importante. Marcámos uma data, para reabrir o diálogo. Atempadamente iremos trabalhar para desacelerar, e mais tarde inverter as emissões dos gases com efeito estufa." Portanto, segundo Blair é uma vitória tremenda convencer o amigo Bush a voltar a pensar sobre o assunto. Quiçá daqui a uns anos consiga fazer com que ele assine qualquer coisa, entretanto acaba-se-lhe o mandato e não se faz nada. Mas eles hão de estar na fase de trabalhar para desacelerar o processo. Pode ser que quando metade do mundo estiver sem água potável, sem reservas energéticas e com o clima do avesso, comecem a invertê-lo.

E o melhor, claro...

Bush: " O que vi hoje deixou-me bastante transtornado. Enquanto estão aqui pessoas a trabalhar para acabar com a fome em África e para evitar as alterações climáticas, outras há que matam outras pessoas." Portanto, alguem interne este senhor, pois esta foi a prova de que na cabeça, que muitos julgavam vazia, não vive um, mas sim dois seres. Ainda na segunda feira Bush tinha afirmado que não iria discutir questões ambientais e que tinha ido à cimeira do g8 defender exclusivamente o interesse dos americanos...

Mas, mais uma vez a solução será uma invasão ou outra, ao bom estilo do "velho" Bush.

 
At 11:51 da manhã, Blogger Manuel Neves said...

O nosso anónimo prossegue a carreira cómica.
Pegando no post do Miguel, em que a opinião do "xô agente" não seria a mesma se soubesse que o entrevistador era BE, peço-te que tentes juntar essa premissa com aquela coisa dos partidos de direita não serem fascistas e isso ser tudo uma montruosa campanha de esquerda.
(sim, porque as pessoas de esquerda - segundo o que percebo das vossas opiniões - são pessoas más que gostam de áraabes (que nojo!) e aplaudiram os ataques de Londres)

Liça: afinal a Ana Drago tinha razão (lê o post do Miguel). Se calhar é melhor retirares tudo o que disseste sobre a senhora. Ou pelo sim pelo não, mantém. Pode ser que o caso do polícia seja abafado e a razão fica do teu lado.


Acerca do G8, a única coisa positiva que aconteceu foi que o Bush atropelou um polícia a andar de bicicleta depois de jantar com a rainha.
Sim, isto é verdade.


PS: podíamos abrir uma bolsa de apostas para ver quem adivinha onde estão as armas de destruição maciça agora (ou quem vão os EUA invadir agora).

 
At 11:58 da tarde, Blogger Luís said...

Manel

Portanto, achas que a Ana Drago tinha mais conhecimento da situação, duas semanas depois, do que as pessoas que testemunharam o incidente (arrastão é "populista e xenófobo")?

Toda esta situação de "O arrastão nunca existiu" faz-me lembrar a entrevista a um dos membros da Frente Nacional, publicada num Público ou num Expresso, por volta de 18-19 de Junho, que dizia que o Holocausto nunca existiu. Como disse uma vez, cada um acredita no que quer.

Tenha ou não havido um "arrastão" no sentido em que foi bradado, houve de facto furtos. "Ah não eram 500, nem 400, foram 30 ou 40 indivíduos". Nem que fosse um! Deixa de ser crime? Qual é o número máximo de pessoas que podem participar em assaltos sem que seja crime?

"Esse polícia era um terrorista infiltrado, perseguido pelo FBI, pela CIA e pela TMN, que planeava novos ataques com armas de destruição maciça a alvos da Culigação" (G.W.Bush)

5 cêntimos na Líbia e 10 no Irão!

 
At 9:47 da manhã, Blogger Hugo Bastos said...

Umas palavras rápidas, que hoje não tenho tempo para mais:

Liça, o que está em causa não é terem existido roubos ou não, não te parece?? Roubos acontecem todos os dias em todas as cidades. A questão é que a forma sensasionalista (e falsa) como foi noticiado o suposto "arrastão", é meio caminho andado para uma onda de xenofobia. E isso é que é preocupante.

 
At 2:21 da tarde, Blogger Manuel Neves said...

Liça: eu não nego que os acontecimentos da praia de Carcavelos tenham sido graves. Mas não foram 500 pessoas. Nem 400, nem 300. aliás, o próprio "xô agente" diz isso. Mas pelos vistos isso não era suposto vir a público.
Não achas grave? Não achas que a Ana Dragoa final tinhaa razão quando falava de "xenofobia populista"? É que se há interesse em se criar um "arrastão" (e esta conclusão baseia-se nas premissas que o "ARRASTÃO DE 500 PESSOAS" não existiu - polícia confirma - e que não era suposto acabar com essa imagem - polícia confirma.), há interesse em criar uma "xeonofobia populista"...

 
At 10:20 da tarde, Blogger Luís said...

Hugo

Ah então estou muito mais descansado. Aliás, o erro foi meu de ter achado anormal de todas as vezes que eu, familiares meus, ou amigos meus fomos assaltados. Afinal é uma coisa normal...

E custa-me a crer que não se ponha a hipótese de as declarações do Comandante da PSP terem sido com o objectivo de evitar alarmismos, não por seu intuito, mas cedendo a pressões superiores, ao qual refere ter sido sujeito (as suas próprias palavras, no vídeo que circula na net). Tens noção do que era deixar o assunto passar como os media o pintaram? Era veres em menos de um ano milícias populares (des)organizadas para tratar do assunto. Porque sabes tão bem como eu que a polícia não tem mão na criminalidade nos grandes centros urbanos em Portugal.
Claro que os media trataram o assunto como lhes convém (eu soube do incidente pela TVI!!!!!), mas também os políticos. O deputado do "cabelo à cogumelo" do PP, a Ana Drago e uma certa candidata a uma certa Câmara Municipal de uma certa cidade onde convém defender os imigrantes, porque estão cada vez mais perto da metade da população.

Mas continua a intrigar-me qualquer deputado que seja (isto para mim não é uma questão de côr política, é uma questão de INsegurança pública) saber mais após quinze dias do que as testemunhas oculares e as vítimas, uma hora depois. O que me lixa é cada um ter puxado para os seus interesses, em vez de se terem todos juntado para criar soluções.

 
At 10:25 da tarde, Blogger Luís said...

E um comentário breve a outro assunto, mais actual ainda?

Que acham dos perdões das dívidas dos clubes de futebol ao fisco?
Chula-se o trabalhador, alimentam-se as máfias... Eu não concordo.

Manel, deves ser o gajo mais fanático de futebol que conheço. Que me dizes tu a esta?

 
At 11:15 da manhã, Blogger Unknown said...

Liça:
Acho que o objectivo não é mostrar que o roubo é "normal" e com isso aligeirar o assunto...o que está em causa é a associação da criminalidade com a imigração, com o risco de criar comportamentos completamente aberrantes, tal como tu próprio referiste: "milícias populares (des)organizadas para tratar do assunto"; com certeza que todas as vezes (nem a maior parte dela) que tu, teus familiares ou amigos foram assaltados, não foram por imigrantes...
Agora, de certa forma, tenho q concordar contigo relativa/ ao aproveitamento político que é feito relativamente a este assunto...a verdade que o problema subsiste, está bem caracterizado, mas ninguém parece querer resolvê-lo!
Quanto à questão dos clubes de futebol, tenho uma opinião simples: enquanto o Benfica ganhar campeonatos (Manel, n leias isto com sentido perjorativo) o povão anda contente, e não se fala noutras coisas...
Abraço a todos

 
At 1:22 da tarde, Blogger Manuel Neves said...

Liça, quanto à questão do futebol, tu não conheces bem o meu fanatismo. Os (pobres coitados) meus amigos que me aturam mais esta mania, sabem bem que eu odeio o "calcio moderno":
- Eu odeio que os joagadores não tenham amor (nem respeito) à camisola.
- Eu temo que o futebol comece a ser um jogo estilo NBA, com equipas como o Algarve Uinted, sem raízes culturais e sem adeptos.
- Eu detesto o facto de o meu jogo mexer tanto dinheiro e estar povoado de dirigentes que corruptos que mercantizlizaram tudo.
Daí que me faça muita confusão que o futebol seja usado como arma política, como escudo económico, etc. Não, não concordo com os perdões fiscais. Não pagam vão para as distritais. Seja o Benfica, porto ou sporting.
Quanto ao que o Santos disse: a cverdade é que o futebol enquanto ópio do povo cega toda a gente. O Vale e Azevedo só pode ser preso depois de sair da presidência do Benfica.
Eu, enquanto fanático doente mas (ainda) com sentido crítico, queria era limpar o futebol e voltar às "velhas maneiras" dos jogadores formados nas escolas, do público ir aos estádios ou ouvir os jogos na rádio (em vez de termos 7 jogos por jornada na TV) e de o Benfica, porto e sporting não terem o mesmo patrocínio que ocupa 70% da camisola.
Dai que seja contra os dirigentes corruptos, os perdões fiscais and so on.
Acredites ou não, esse é um dos grandes cavalos de batalha dos "energúmenos das claques". Para tal, há que pintar frases contra os "tubarões", boicotar jogos com preços de bilhetes inacessíveis, ir ao estádio e não aderir à sporttv (ok, aqui faço mea culpa - eu tenho sporttv em faro).
E pronto, estão feitas as minhas propostas inocentes e utópicas do mês.

 
At 6:10 da tarde, Blogger Luís said...

Santos

A "associação da criminalidade com a imigração" foi feita através das imagens que todos vimos.

Falo em meu nome e dos meus familiares mais próximos: não sei se todos os indivíduos que me assaltaram nos últimos 16 anos eram imigrantes. A última coisa que me passou pela cabeça nesses momentos foi perguntar-lhes se tinham nascido em Portugal, mas em relação às raças, poderei dar-te uma estatística aproximada, se quiseres.

Manel

Apesar de não conhecer bem o teu fanatismo, vejo que concordas comigo. A mim irrita-me solenemente o facto de o futebol em Portugal ter todos os direitos, enquanto que um campeão mundial de outra modalidade qualquer ter que suportar do próprio bolso toda e qualquer despesa com deslocações, material e treinadores, porque as Federações não têm dinheiro suficiente!

Politiquices...

 
At 9:31 da tarde, Blogger Unknown said...

Liça

Muito sinceramente, acho que a tua estatística não me seria útil: pelos vistos, a maior parte seria composta por negros...mas muito provavelmente todos nascidos cá em Portugal (portanto com os mesmos direitos que eu e tu, supostamente), o que na minha opinião nem é importante para o caso! Mas mesmo partindo desse pressuposto, consideras então que o problema é do património genético da raça negra? Ou reconheces outros problemas?

 
At 10:47 da tarde, Blogger Luís said...

Os mesmos direitos e os mesmos deveres! Entre os quais cumprir a lei e respeitar a propriedade e a integridade física do próximo. Brancos, negros, ou às pintinhas. Todos são iguais perante a lei, pelo menos teoricamente (válido para todos os lados).

Não, o problema não é do património genético. Assim sendo, todos seriam criminosos e isso está longe de ser verdade, felizmente. Passa por uma questão cultural, talvez. O que explica o facto de a criminalidade ser um fenómeno multi-racial.

Pergunto-te agora a tua opinião: achas que, se nos incidentes de 10 de Junho, tivessem participado jovens brancos a cobertura mediática seria a mesma? Eu, pessoalmente, creio que sim.

 
At 8:04 da manhã, Blogger Luís said...

Por falar em arrastões e cobertura mediática, aqui vai mais um link de um "assalto levado a cabo por um gang" (arrastão continua a ser populista e xenófobo, não é?), desta vez em Braga.

Isto sim, é descentralização! O Santana é que andava enganado...

 

Enviar um comentário

<< Home